Equipe do CEPSUL trabalha com o Pé na Areia durante o verão no Rio Grande do Sul

(Itajaí - 21/02/2020) Durante os meses de janeiro e fevereiro, a base do CEPSUL em Rio Grande (RS) sediou o Projeto Pé na Areia. Este projeto, coordenado pela pedagoga Maria Auxiliadora dos Santos Lima, é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) do município de Rio Grande e visa desenvolver a consciência ambiental no contexto local e atual de crianças, ampliando o conhecimento do mundo que as cerca.

 

img 2020 01 02 pe na areiaAs atividades, que começaram no dia 02 de janeiro e encerraram nesta sexta (21 de fevereiro), aconteceram semanalmente de quarta à sexta-feira, envolvendo três grupos de crianças da cidade de Rio Grande. Ao longo das oito semanas, as crianças que são instruídas para serem educadores ambientais mirins, participaram de diversas dinâmicas, oferecidas pelos parceiros do projeto. A maioria delas aconteceu na área em que fica a base do CEPSUL, onde o Técnico Administrativo Carlos Roberto Carneiro, a bolsista Paula Salge e a recepcionista Ellen Lima deram suporte logístico para a SMMA.

 

img 2020 01 29 pe na areia video2A última semana de janeiro foi a vez do CEPSUL apresentar a Oficina Cação não é vilão. A Analista Ambiental Eloisa Pinto Vizuete, da base de Itajaí, com o auxílio do Analista Administrativo Jayme Machado Cabral, da bolsista GefMAr Paula Salge e de voluntários, desenvolveu diversas dinâmicas com as crianças com o objetivo de apresentar alguns exemplares de tubarões e raias comuns no Rio Grande do Sul, desmistificar a vilania do grupo, falar de seus hábitos alimentares, a ecologia de vida das espécies e seu risco de extinção.

 

Inicialmente as crianças assistiram a um vídeo falando sobre o que podemos encontrar no fundo do mar e diferenças básicas entre tubarões e raias. Depois foi apresentada parte da Coleção Biológica do CEPSUL que pode ser manuseada. As atividades lúdicas ficaram por conta da "Pescaria". Brincadeira na qual as crianças podiam pescar espécies ameaçadas de extinção, espécies com pescaria permitida no Brasil ou lixo marinho. Para cada item pescado, havia uma troca de ideias, estimulando o raciocínio dos pequenos. Também foi realizada uma atividade artística, na qual as crianças pintavam seu "chapéu de barbatana".

 

Foram três dias muito proveitosos. Além das crianças, os adultos que as acompanhavam também ficaram surpresos ao descobrir que cação e tubarão são sinônimos. E que, embora os seres humanos não façam parte da dieta dos tubarões, estes fazem parte da dieta dos humanos.

 

Na última sexta-feira, 14 de fevereiro, o prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, acompanhou as atividades do Pé na Areia na base. De acordo com Paula Salge, as crianças puderam falar do que aprenderam durante o projeto, e recorrentemente falavam das raias, tubarões e cápsulas ovígeras que viram. O que demonstra que o CEPSUL não trabalhou apenas com o Pé na Areia neste verão. Ele marcou a vida destas crianças.

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