Aconteceu entre os dias 20 e 24 de junho, no Parque Nacional do Iguaçu, a oficina de planejamento do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Fauna Aquática e Semiaquática do Baixo Iguaçu (PAN Baixo Iguaçu). Este PAN tem a missão de unir ações para a conservação das espécies que vivem e dependem de ecossistemas relacionados com a Bacia Hidrográfica do Baixo Rio Iguaçu, ação que também está relacionada com o processo de emissão da Licença de Instalação da Usina Hidrelétrica do Baixo Iguaçu, através da execução da condicionante nº 2.1 da Autorização ICMBio nº 01/2015.
A oficina contou com a participação de 49 profissionais, representando 28 instituições entre academia, órgãos ambientais de diferentes esferas governamentais e terceiro setor. Estavam também presentes a Coordenação de Planos de Ação de Espécies Ameaçadas de Extinção (COPAN/DIBIO/ICMBio), a Coordenação de Gestão de Fauna, (COGEF/DIBIO/ICMBio), o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (CEPTA), o Parque Nacional do Iguaçu (PARNA Iguaçu), representantes do IBAMA, Instituto Ambiental do Paraná - IAP e o Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu.
O PAN tem como objetivo geral "melhorar o estado de conservação das espécies contempladas no PAN Baixo Iguaçu com a proteção e restauração de habitat e redução das fontes geradoras de impactos negativos sobre os ambientes e espécies, em especial nas áreas estratégicas, em 5 anos", e, para isso, contempla 22 espécies aquáticas e semi-aquáticas presentes na Bacia do Baixo Iguaçu, sendo 11 espécies ameaçadas de extinção segundo a Portaria MMA nº 445/2014 ou Lista Vermelha do estado do Paraná.
Fotos: Divulgação CEPTA/ICMBio
