Nossos moradores (III)

 

Zoantídeo crédito CARLOS MONTECHIPólipo de zoantídeo (Zoanthus sociatus) bioluminescente fotografado por Carlos Montechi na ESEC Tamoios.

Com duas coroas de tentáculos, este cnidário apresenta pólipos verde-brilhante azulados com diâmetro do disco oral de aproximadamente 5mm e altura do pólipo entre 3 e 30 mm. Embora bastante abundantes na costa brasileira, trabalhos com zoantídeos no Brasil são escassos. Por isso, estudos realizados sobre esses organismos são fundamentais, gerando subsídios para futuros projetos de monitoramento e gestão de ambientes marinhos locais.

Trinta-reis rochedo  crédito Acervo ESEC Tamoios

Sterna spp. (Trinta-réis) em revoada no Rochedo de São Pedro

Estas aves capturam pequenos peixes, lulas e crustáceos mergulhando no mar e em estuários, em pouca profundidade. Também aproveitam o descarte da pesca embarcada. Vivem em pequenos bandos e podem ser vistas pousadas juntas com outras espécies de aves marinhas no Rochedos de São Pedro, Ilha Sabacu e Ilhas Zatim.

 

Fistularia sp - Trombeta - Crédito ALVARO VELLOSOFistularia tabacaria (peixe-trombeta) nadando solitário. Clicado por Álvaro Velloso na ESEC Tamoios

O peixe-trombeta tem o corpo alongado e tubular com cabeça e, especialmente, focinho compridos, muitas manchas arredondadas azuis espalhadas pelo corpo e algumas barras verticais escuras. Espécie solitária, este peixe que é carnívoro, especializado na captura de pequenos peixes e pequenos crustáceos, caça se camuflando entre corais moles ou sob bordas de corais. Chega a medir 2 metros de comprimento

 

Pinguim Crédito Leonardo FlachSpheniscus magellanicus (Pinguim-de-Magalhães) juvenil fotografado por Leonardo Flach.

Durante o inverno, estas aves marinhas que comumente habitam a região mais ao sul da América do Sul, percorrem longas distâncias, desde suas colônias reprodutivas, até o nosso litoral. A migração é realizada geralmente por animais jovens que se dispersam das colônias em busca de alimento. As colônias reprodutivas mais próximas encontram-se na Patagônia Argentina e nas Ilhas Malvinas, reunindo mais de um milhão de animais. A dieta dessas aves é composta principalmente por peixes pequenos, crustáceos e cefalópodes. Não se deve interferir no ciclo de vida do animal e no processo de seleção natural.