Núcleo de Gestão Integrada ICMBio Paraty unifica a gestão das três unidades federais do território no sul fluminense

Pedra da Macela Talitha PiresA criação do Núcleo do Gestão Integrada - NGI ICMBio Paraty (Portaria ICMBio n. 431/2020) unificou a gestão das três unidades de conservação federal do território que são gerenciadas pelo ICMBio: a Área de Proteção Ambiental (APA) de Cairuçu, o Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB), e a Estação Ecológica (Esec) de Tamoios. A partir dessa data, os servidores passam a compor a equipe do núcleo e a trabalhar nas três unidades, cujos objetivos de criação e instrumentos de gestão, como por exemplo os planos de manejo, continuam mantidos.

Designado no final de maio, o servidor Mario Douglas Fortini de Oliveira responde como chefe do NGI ICMBio Paraty e está empenhado em integrar as antigas equipes e as atividades das unidades. "Desde que assumi a chefia do parque, busquei conhecer e compreender este território amplo, diverso e complexo. Após três anos e meio, considero este conjunto de unidades de conservação único, com especificidades que não são encontradas em outras espalhadas pelo país. Gerenciar o parque já era um grande desafio, agora, ele ficou ainda maior", comentou Mario Douglas.

Tendo em vista que as três unidades continuam existindo, em princípio serão mantidos os seus conselhos gestores exatamente como estão configurados hoje. A única alteração é que a presidência dos três conselhos passa a ser ocupada pelo chefe do NGI ICMBio Paraty.

O núcleo será organizado em áreas temáticas, que estão descritas no seu regimento interno. O documento foi elaborado pelos servidores e encaminhado para apreciação da presidência do instituto no início deste mês. Além de otimizar os recursos humanos e financeiros, o objetivo da criação do NGI é integrar os processos de gestão. "Alguma integração já vinha acontecendo naturalmente, pois as sobreposições territoriais das unidades provocavam isso. A partir de agora será possível pensar as ações do ICMBio de forma mais ampla no território" conclui o chefe do NGI.

Talitha Pires

Analista ambiental do NGI ICMBio Paraty

Foto: Talitha Pires/ICMBio