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Integração de Planos de Ação Nacional (PANs), abrangendo diferentes grupos no mesmo bioma, agrega força e colaboradores às ações para a conservação das espécies ameaçadas.
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Aves Silvestres (Cemave) e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN), pela terceira vez consecutiva, realizaram, simultaneamente, oficina de planejamento do 2º ciclo e monitoria de ações para a região sul do Brasil. As duas oficinas ocorreram na última semana de maio e contaram com a participação do grupo assessor do Plano de Ação Nacional para a Conservação das Aves dos Campos Sulinos e o grupo assessor e convidados do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna do Sul.
As discussões sobre as ameaças e demandas específicas para répteis e anfíbios ocorreram em paralelo, além de momentos conjuntos em plenária para todos os presentes a fim de analisar as convergências relacionadas à conservação do habitat que estes dois planos de ação têm em comum, os campos sulinos.
Os campos sulinos ocupam uma área de 210 km2 no Brasil. Nestes, predominam comunidades vegetais compostas por espécies de gramíneas de valor forrageiro, leguminosas úteis ao pastoreio e também outras plantas herbáceas. Os campos sulinos apresentam uma biodiversidade significativa e singular, porém são crescentes as pressões que têm reduzido, fragmentado e alterado essas áreas naturais. Além disso, este ambiente também serve de área de reprodução ou invernagem a muitas espécies de aves migratórias. Entre as sub-regiões dos campos sulinos, destaca-se o espinilho, que possui espécies restritas a essa formação (savana de arvoretas espinhentas e retorcidas típica da extremidade oeste do Rio Grande do Sul), sendo o único ambiente de ocorrência de algarrobos (Prosopis nigra e P.affinis) no Brasil. A perda e a descaracterização do espinilho, especialmente por lavouras de arroz, são as principais ameaças às espécies endêmicas desta fitoformação.
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