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O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestre (Cemave) publica a quarta edição do Relatório de Áreas de Concentração de Aves Migratórias no Brasil. A publicação indica áreas regulares de rota, pouso, descanso, alimentação e reprodução das aves migratórias e acompanha a mesma um painel on-line interativo.
O relatório atende a resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), já que a implantação de parques eólicos tem contribuído cada vez mais para a formação de uma matriz energética brasileira mais limpa e renovável, mas há cuidados que precisam ser tomados para que essa matriz energética conviva bem com as aves migratórias.
O objetivo é apontar as áreas relevantes para as espécies de aves migratórias no Brasil. Da mesma forma que os relatórios anteriores, este também apresenta o mapa de registros de espécies de aves ameaçadas de extinção, que poderá ser utilizado como referência pelos órgãos licenciadores. A publicação também traz informações sobre a fauna de morcegos no Brasil e o risco de colisão modelado deste grupo com estruturas associadas aos empreendimentos eólicos.
Ao longo de sua rota migratória, as aves utilizam diversas áreas para descanso e alimentação. Sem essas áreas, as aves não são capazes de atingir o seu destino. Sendo assim, é importante reconhecer estas áreas críticas e envidar esforços para o uso sustentável desses espaços e seus recursos.
O Brasil é um dos três países com maior número de espécies de aves no globo, e mais de 10% delas são consideradas aves migratórias. Algumas espécies migratórias têm suas rotas restritas ao território nacional, outras deslocam-se por diversos países vizinhos, outras ainda podem se deslocar entre os hemisférios sul e norte. Essa interconexão notável entre ambientes, biomas, países e continentes realizada pelas espécies migratórias torna o Brasil corresponsável pela conservação desse recorte da biodiversidade global.
Todos os arquivos em formato PDFs e Shapefile relacionados a publicação podem ser baixados aqui.