if($formestructure): ?> endif;?> if($formestyle): ?> endif;?>
Entenda a relação entre esses espaços e as aves limícolas migratórias
No dia 2 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial das Áreas Úmidas. Essas áreas são espaços alagados permanentemente ou periodicamente, que são fundamentais para a biodiversidade. No Brasil, essas zonas apresentam uma grande variedade de aves aquáticas, a exemplo das espécies abundantes e comuns (garças e gaivotas costeiras) espécies raras ou ameaçadas (flamingos e pato-mergulhão) e ainda diversas espécies de maçaricos e batuíras que são as aves limícolas - aquelas que buscam alimento nas zonas entre-marés e margens de corpos aquáticos, sendo capazes de realizar anualmente as mais extensas migrações internacionais.
Por isso, a importância de se preservar as áreas úmidas, uma vez que aves limícolas dependem fundamentalmente da existência desses espaços para sobreviver. E essas espécies são consideradas patrimônio dos países por onde passam, se tornando objetos de estudo e conservação no mundo todo.
Na esfera nacional, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é responsável pela gestão e proteção de Unidades de Conservação que contemplam áreas úmidas, sendo de responsabilidade do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), gerido pelo ICMBio, o estudo e monitoramento das aves migratórias no país, através do Plano de Ação Nacional (PAN) das Aves Limícolas Migratórias.
Segundo a coordenadora deste PAN, Danielle Paludo, o Plano de Ação Nacional das Aves Limícolas Migratórias prevê ações para ampliar e assegurar a proteção dos habitats até o ano de 2018. "O que representa um grande desafio, uma vez que as áreas úmidas brasileiras sofrem grande pressão de exploração e ocupação desordenada por empreendimentos" observa.
Calidris fuscicollis. Foto: Danielle Paludo
Áreas Úmidas
As Áreas Úmidas compreendem um grande número de ambientes com águas rasas ou solos saturados de água, ricos de matéria orgânica e que favorecem abundância de invertebrados e outros organismos aquáticos, que são a base alimentar de um grande número de aves residentes ou migratórias.
Estas áreas podem ser continentais – incluem pântanos, lagos, lagoas, rios, brejos e áreas alagadas – ou costeiras – abrangem os pântanos salgados, estuários, manguezais, lagunas e recifes de coral.
Fique por dentro:
Sobre o PAN das Aves Limícolas
Coordenado pelo Cemave, o Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação das Aves Limícolas Migratórias foi elaborado em dezembro de 2012 e tem como objetivo proteger 28 espécies, consideradas sob algum grau de ameaça, e também os seus habitats.
Diante disso, as ações prioritárias estão concentradas em identificar, evitar e minimizar os impactos antrópicos nesses habitats, principalmente aqueles decorrentes da implementação de atividades de infraestrutura e exploração de recursos naturais, além do turismo desordenado e avanço de empreendimentos imobiliários.
Saiba mais em:
Sobre o Cemave
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave) é um dos 11 Centros geridos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com atuação em todo território brasileiro e sede localizada na Floresta Nacional Restinga de Cabedelo, BR 230, Km 10, município de Cabedelo-Paraíba.
O Cemave coordena um programa nacional de marcação de aves na natureza (Sistema Nacional de Anilhamento de Aves Silvestres - SNA) com anéis numerados (ANILHAS). Também é responsável pela avaliação do estado de conservação das aves brasileiras e pela elaboração e coordenação de Planos de Ação Nacionais (PAN) que atuam na conservação de aves brasileiras ameaçadas de extinção e das aves migratórias.