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A ararinha-azul, Cyanopsitta spixii, é uma espécie Criticamente em Perigo de extinção. Possivelmente extinta na natureza, restam pouco mais de 160 indivíduos em cativeiro. Um programa de reprodução envolvendo Brasil e parceiros internacionais vem trabalhando para reintrodução da espécie na natureza.
As ações para a conservação da espécie estão definidas no Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Ararinha-Azul: Cyanopsitta spixii, que conta com o apoio de várias pessoas e instituições. Clique aqui para mais informações.
Acreditava-se que esta espécie ocorria apenas em florestas de galeria ao longo de riachos sazonais, ao sul do Rio São Francisco, onde predominavam caraibeiras (Tabebuia caraiba, Bignoniaceae). Contudo, evidências mais recentes demonstraram que as modificações antrópicas ocorridas na margem norte do Rio São Francisco, incluindo sua ampla conversão em terras agrícolas e o alagamento promovido pela construção da barragem de Sobradinho, tenham resultado na mudança da estrutura florística e no deslocamento das populações de ararinhas-azuis de sua área de ocorrência original. A alimentação consiste predominantemente de sementes, mas também consome flores, frutos, polpa e seiva. O pinhão (Jatropha mollissima) e a faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus) constituem importantes recursos para a espécie na natureza. Pouco se conhece sobre a biologia reprodutiva em ambientes naturais. A maior parte das informações obtidas provém de um casal heteroespecífico, formado pelo último macho remanescente de ararinha-azul e uma fêmea de maracanã (Primolius maracana), além de relatos de habitantes locais e caçadores. De acordo com essas informações a reprodução estaria associada à sazonalidade do ambiente, coincidindo com a estação chuvosa. As posturas geralmente continham dois a três ovos; normalmente os ninhegos eclodiam no final de janeiro. Os ninhos eram feitos em cavidades pré-existentes nos troncos das árvores.
(Fonte: Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-Azul)