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Os recursos naturais estão sob pressão em todo o planeta e, conseqüentemente, o mundo enfrenta impactos ambientais graves. Perda de biodiversidade se destaca como uma fronteira ecológica sem precedentes, com resultados imprevisíveis. A resposta principal para tais desafios tem sido a criação de áreas protegidas e, hoje, em torno de 12,9% da superfície do mundo é protegida sob alguma categoria (Jenkins & Jope 2009). Esse percentual tende a aumentar devido ao Protocolo de Nagoya e as Metas de Aichi.
O Brasil seguiu essa tendência e hoje é um dos líderes mundiais no percentual de áreas que são formalmente protegidas. Aproximadamente 20% do seu território está sob diferentes categorias de proteção.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade é o órgão executivo federal cuja atribuição é proteger o patrimônio natural e promover o desenvolvimento socioambiental nas áreas protegidas(unidades de conservação) brasileiras. São 76,1 milhões de hectares distribuídos nos diferentes biomas brasileiros – Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa, Pantanal e Marinho Costeiro. Estão sob sua responsabilidade o gerenciamento de 320 unidades de conservação, abrigando uma grande diversidade de espécies da flora e fauna e dando suporte para milhares de comunidades de extrativistas que dependem da garantia dos territórios e da conservação dos recursos naturais para a manutenção de seus modos de vida tradicionais.
Como estratégias para cumprir essa desafiadora missão, o Instituto Chico Mendes procura:
(i) promover a participação ativa da sociedade na gestão das áreas protegidas e na conservação de espécies e ecossistemas;
(ii) garantir a proteção do conhecimento tradicional associado ao uso sustentável da biodiversidade;
(iii) facilitar a integração das unidades e conservação junto à economia local, regional e nacional.
Assim, no exercício de suas ações, o Instituto Chico Mendes fomenta e executa programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade; propõe a criação de novas áreas protegidas; e trabalha para a regularização fundiária dos territórios protegidos por lei, amparado pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Promove também as ações de uso público e visitação nas áreas protegidas associadas a programas de educação ambiental e capacitação das pessoas.