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Prazo para contribuições vai até 09 de junho
Mais uma consulta pública para avaliação de peixes continentais encontra-se aberta, dessa vez com foco em espécies do Pantanal (ecorregião Paraguai) e de trechos de cerrado das ecorregiões Tapajós-Juruena e Tocantins-Araguaia. No total, estão disponÃveis 57 fichas de espécies para revisão. Dentre elas, destacam-se alguns peixes de importância pesqueira, como o jaú (Zungaro jahu) e o pacu (Piaractus mesopotamicus).
A consulta é promovida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e estará aberta para contribuições até o dia 09 de junho.
Para colaborar com novas informações nas fichas de cada espécie, é necessário cadastrar-se no módulo de consulta do Sistema de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade – SALVE. Para isso, é necessário acessar o site, fazer o cadastro e login, e enviar suas contribuições. Plataforma Salve
Participantes do grupo assessor do PAN ParaÃba do Sul, realizaram expedição para captura do surubim-do-paraÃba (Steindachneridion parahybae). A ação ocorreu entre os dias 13 e 20 de março de 2021 no rio Grande, municÃpio de Trajano Moraes, RJ, e foi liderada pelo Diretor Técnico do Projeto Piabanha, Guilherme Souza, nosso grande parceiro e membro do Grupo de Assessoramento Técnico do Plano de Ação para a Conservação de Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da Bacia do Rio ParaÃba do Sul – PAN ParaÃba do Sul, coordenado pelo ICMBio/CEPTA.
O surubim-do-paraÃba é um bagre de grande porte, de corpo achatado, com o dorso escuro marcado por muitas manchas pequenas e alongadas. Tem hábitos noturnos e é endêmico da bacia do rio ParaÃba do Sul! Apesar de sua biologia ser pouco conhecida, isso não desmerece sua história e expressividade! Suas populações são pequenas e distribuÃdas em pouquÃssimos pontos da bacia do rio ParaÃba do Sul, sendo uma espécie ameaçada de extinção, na categoria (EN) Em Perigo.
A população de surubins prospectada está localizada no trecho de vazão reduzida, a montante da área de geração da PCH Santa Rosa II. O local apresentou fragmentos de mata ciliar em bom estado de conservação. O leito do rio é constituÃdo por areia e cascalho, sendo a maior parte formada por rochas do tipo gnaisse. A geomorfologia do leito é peculiar, e possui um elevado número de "marmitas", que são originadas pelo movimento turbilhonar (redemoinhos) associadas ao material abrasivo de maior dureza. São nessas ou ao redor dessas marmitas que os surubins-do-paraÃba se abrigam, demonstrando – possivelmente - uma importante interação com esse tipo de habitat!
A campanha foi um sucesso, sendo capturados 12 surubins-do-paraÃba, que foram mantidos vivos, seguindo todos os protocolos para assegurar o bem-estar animal. Os indivÃduos foram encaminhados ao banco genético ex-situ de espécies-alvo de peixes ameaçadas de extinção, mantido pelo Projeto Piabanha, em colaboração com o ICMBIO/CEPTA e a Universidade de Mogi das Cruzes, para a reprodução em tanques e o restabelecimento de populações no ambiente natural. As reintroduções são licenciadas pelo Ibama e monitoradas pela equipe do Projeto Piabanha e ICMBio/CEPTA!
A expedição foi financiada com recursos do Projeto GEF Pró-Espécies/WWF, com expedição autorizada pelo SISBIO (Autorização n° 77883-1).
Conheçam mais sobre o trabalho desenvolvido pelo Projeto Piabanha, em prol da conservação de peixes ameaçados de extinção do Brasil!
Fotos: Guilherme Souza/ Acervo Projeto Piabanha
A Caatinga é o único bioma totalmente brasileiro, abrangendo todos os estados do Nordeste e norte de Minas Gerais. Possui uma área de 844.453 Km2, por volta de 11% do território brasileiro.
O nome desta formação florestal única foi dado pelos Ãndios tupi-guaranis habitantes dessa região e significa "Floresta Branca". Na época de estiagem, as cascas das árvores apresentam uma coloração esbranquiçada, assim, conseguem refletir os raios do sol, diminuindo a temperatura interna de seus troncos.
Como é uma área de poucas chuvas naturalmente, as plantas desenvolveram adaptações para poder sobreviver neste ambiente inóspito, sendo uma delas, a perda das folhas. Com isso a planta diminui sua taxa de transpiração, reduzindo assim, a perda de água.
Agora falando em hidrografia, muitos dos cursos d'água ali presentes também são distintos do resto do paÃs. É muito comum existirem rios intermitentes, ou seja, eles escoam as águas somente no perÃodo de chuvas, secando totalmente na época da seca.
Ao contrário do que muitos pensam, o bioma é extremamente rico em biodiversidade, e possui cerca de 370 espécies de peixes! Dentre elas, podemos destacar a Aspidoras spilotus, que ocorre na bacia do rio Acaraú, estado do Ceará.
Foto de Telton Ramos: Aspidoras spilotus
Fonte: ICMBio e EMBRAPA