Monitoramento

MONITORAMENTO DAS ATIVIDADES HUMANAS E DA BIODIVERSIDADE

 

As atividades de monitoramento buscam a avaliação permanente dos impactos decorrentes das atividades existentes na área de influência, como: usinas nucleares, terminais petrolíferos, empreendimentos imobiliários, portos, ocupação urbana, estaleiros navais, pesca, etc.

 

MONITORAMENTO DAS ATIVIDADES HUMANAS EM ÁREAS DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE TAMOIOS

O objetivo geral deste trabalho é registrar, de forma sistemática, as atividades humanas que ocorrem na área marinha e insular da Estação Ecológica de Tamoios, como subsídio ao planejamento estratégico e implantação desta Unidade de Conservação.

Desde 2008, a ESEC Tamoios trabalha no monitoramento de suas 29 ilhas e entorno marinho, visando mapear os conflitos existentes em seus limites e coibir atividades ilegais. 

As principais ameaças identificadas nos limites da ESEC Tamoios são: 

- Atividade pesqueira;

- Trânsito e fundeio de embarcações;

- Presença de coral sol e outras espécies exóticas invasoras;

- Poluição do mar por hidrocarbonetos e por esgoto doméstico;

- Ocupação humana em ilhas da ESEC;

- Sedimentação; 

- Elevação da temperatura do mar;

- Turismo desordenado.

A UC mantém o registro de todas as abordagens realizadas às embarcações encontradas no interior de suas áreas. Até o dia 09 de janeiro de 2019, foram contabilizadas 1499 abordagens.

 

MONITORAMENTO EXTENSIVO DO CORAL-SOL Tubastraea spp. (CNIDARIA, ESCLERACTINIA) NA
ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE TAMOIOS

O primeiro trabalho sobre a expansão de Tubastraea spp. na ilhas da Estação Ecológica de amoios foi publicado em 2011, com dados coletados entre os anos de 2009 e 2010. O monitoramento foi realizado em 33 locais da Unidade de Conservação, utilizando o Protocolo de semi-quantificação do Monitoramento Extensivo de Coral-Sol (Escala DAFOR), adotado pelo Projeto Coral-Sol e pelo Laboratório de Ecologia Bêntica da UERJ. Adotando a mesma metodologia, em 2015, foi realizada  nova campanha de monitoramento e mapeamento do coral-sol em 35 locais da Unidade de Conservação, contemplando todas as ilhas, lajes e rochedo descritos no Decreto de criação da Unidade.

Os resultados deste monitoramento corroboram a hipótese levantada no monitoramento anterior, de que esta unidade de conservação está sendo invadida de leste para oeste em um modo trampolim através das ilhas. Apesar de se verificar a expansão dos corais Tubastraea spp. nas ilhas da ESEC Tamoios, com surgimento de colônias onde não existiam em 2010, verificou-se também que as ações de manejo executadas em algumas ilhas apresentaram resultados positivos quanto ao controle da expansão do bioinvasor (Pingo d´Água, Tucum de Dentro, Ganchos, Sabacu e Queimada Grande).

Nas ilhas que apresentavam estágio inicial de infestação em 2010, mas que não tiveram manejo, houve um acentuado aumento da abundância, inviabilizando as ações de controle (blocos de Búzios e Zatim).

 

Última campanha de monitoramento DAFOR ocorrida no verão de 2018: