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Guerrilha do Caparaó

A chamada Guerrilha de Caparaó, ou de fato o movimento revolucionário do Caparaó, ocorrida entre fins de 1966 e início de 1967, foi provavelmente  o primeiro  movimento  no país de resistência armada à ditadura. O cenário de tal movimento, a região do Parque Nacional do Caparaó, localizado na  divisa  dos  estados  de  Minas  Gerais  e  Espírito  Santo,  era considerado  um  ponto estratégico, havendo indícios de que grupos de esquerda  já haviam realizado estudos de reconhecimento para a implantação de focos guerrilheiros ainda no governo João Goulart e logo após o golpe de 1964: “Moniz Bandeira tem informações de que o local havia sido estudado para a implantação do foco com militantes das Ligas Camponesas desde de 1963 e que a POLOP tentou fazer aí em 1964, depois do golpe, com sargentos e marinheiros, mas o plano foi abortado”. Um dos líderes da Guerrilha do Caparaó, Amadeu Rocha, também afirma que a região já havia sido explorada por outros movimentos: “A ‘POLOP’ (Política Operária) não deu apoio à Guerrilha, mas simplesmente cedeu a área, porque não tinha condições de explorá-la. Eles tinham um trabalho feito lá...

Apesar do  envolvimento de alguns civis ligados a organizações de esquerda, os integrantes  da  Guerrilha  eram  em  sua  maioria  militares,  principalmente  ex-sargentos  e marinheiros que participaram das manifestações em favor das reformas de base no governo de João Goulart.

O movimento ainda contava com o apoio do ex-governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, na época exilado no Uruguai. Brizola havia tentado resistir ao golpe assim que  este  ocorreu,  mobilizando  políticos  e  militares  fiéis  a  Jango.  Entretanto,  com  a desistência do presidente de resistir ao golpe de Estado, o ex-governador embarca para o país vizinho de onde passa a tramar uma reação armada ao grupo que havia se usurpado o poder. É no exílio que Brizola mantém contato com o governo cubano, conseguindo dinheiro e o envio de homens ao país no intuito de realizarem o treinamento guerrilheiro. Segundo Denise  Rollemberg,  cinco  integrantes  da  Guerrilha  de  Caparaó   teriam  realizado  o treinamento em Cuba.


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