if($formestructure): ?> endif;?> if($formestyle): ?> endif;?>
Durante a operação conjunta do ICMBio, Polícia Federal e Batalhão da Polícia Ambiental de São Paulo realizada em Ubatumirim, uma marcenaria e uma fábrica de blocos que funcionavam sem autorização foram multadas, embargadas e tiveram equipamentos e materiais apreendidos. Os autos de infração do ICMBio somam R$ 101 mil. A operação mobilizou quase 50 agentes públicos, e ocorreu nos dias 20 e 21 de maio, na zona de amortecimento do Parque Nacional da Serra da Bocaina, bairro de Ubatumirim no município de Ubatuba/SP.
Cerca de 1,6 m³ de madeira nativa sem documentação de comprovação de origem foram apreendidas na marcenaria e doadas. A Polícia Federal coletou amostras e encaminhou para perícia. O maquinário da marcenaria, avaliado em R$ 48 mil, foi apreendido e ficará sob a guarda do ICMBio até o final do julgamento do auto de infração.
Motivada por denúncias, a operação teve como objetivo verificar e conter a retirada de madeira ilegal do interior do Parque Nacional da Serra Bocaina. "As denúncias indicavam que a marcenaria estava usando documentação de madeira de doada pela Defesa Civil para esquentar madeira nativa retirada ilegalmente das áreas protegidas", comentou o coordenador da Área Temática de Proteção Ambiental do Núcleo de Gestão ICMBio Paraty, Eduardo Godoy. Nessa região, o Parque Nacional da Serra da Bocaina se sobrepõe ao Parque Estadual da Serra do Mar, unidade de conservação estadual.
No segundo dia de operação os agentes encontraram vestígios de corte seletivo no interior do Parque Nacional, confirmando a retirada de madeira sem autorização. Numa localidade bem próxima, no mesmo bairro, o ICMBio já havia encontrado em 2011 uma situação semelhante. Na ocasião, uma marcenaria foi embargada e teve as atividades suspensas.
Ao lado da marcenaria, alvo da operação, funcionava irregularmente uma fábrica de blocos de cimento. Todos os equipamentos foram apreendidos e permaneceram com o infrator, que deverá mantê-los sob guarda até o fim do julgamento do auto de infração.
Talitha Pires
Analista ambiental do NGI ICMBio Paraty
Fotos: Eduardo Godoy - NGI ICMBio Paraty