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Parque Nacional da Tijuca

Proteger o Corcovado e o monumento Cristo Redentor. Só isso já faria do Parque Nacional da Tijuca um lugar especial. Mas o Parque é muito mais que isso: protege a primeira floresta replantada do Mundo, uma infinidade de trilhas e cachoeiras, além de ruínas históricas do tempo das fazendas de café. Tudo isso bem no centro do Rio de Janeiro. O Parque Nacional da Tijuca é, sem dúvida, peça fundamental para fazer do Rio a Cidade Maravilhosa. 

Além de estar presente em quase todas as imagens marcantes do Rio de Janeiro e ser uma excelente alternativa de lazer para a população e turistas, o Parque Nacional da Tijuca tem muita história: suas florestas são resultado do primeiro grande projeto de reflorestamento no Mundo, iniciado em 1861. Após a destruição quase total da floresta para produção de carvão e plantio de café, as fontes de água que abasteciam a cidade começaram a secar. Começou então um grande processo de desapropriação das fazendas de café e replantio de mais de 100 mil árvores. Visitar as exuberantes florestas do Parque Nacional da Tijuca 150 anos depois, nos permite ver como a natureza tem uma incrível capacidade de recuperação quando o homem percebe os impactos que causa e toma medidas concretas. 

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Quando Ir

O Parque Nacional da Tijuca pode ser visitado durante todo o ano. No verão, período mais chuvoso, recomenda-se verificar a previsão do tempo antes de fazer caminhadas mais longas.

Funcionamento: todos os dias das 8h às 17h (e 18h no horário de verão)
Visitantes credenciados: todos os dias a partir das 7h

Funcionamento: todos os dias das 8h às 17h (e 18h no horário de verão)
Corcovado: 8h às 19h (20h no horário de verão)
Parque Lage: 8h às 18h (19h no horário de verão) ou 22h com autorização da administração

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Funcionamento: todos os dias das 8h às 17h (e 18h no horário de verão)
Pedra Bonita: 8h às 17h (18h no horário de verão)
Pedra da Gávea: 8h às 17h (18h no horário de verão)

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Como Chegar

O Parque Nacional da Tijuca, por ser compartimentado, pode ser visitado por diferentes caminhos. Suas muitas estradas permitem visitá-lo a pé, de bicicleta, motocicleta, carro e ônibus. Para conhecer a Estátua do Cristo Redentor e o espetacular Mirante do Corcovado, é oferecida também a opção do trem, com percurso pela Estrada de Ferro Corcovado, que se inicia na Estação localizada na Rua Cosme Velho. Diversas empresas de turismo fazem circuitos no Parque em veículos especiais. 

Os interessados em conhecer o Setor Floresta da Tijuca, devem utilizar o acesso principal, localizado na Praça Afonso Vizeu, Alto da Boa Vista. Este pode ser realizado subindo-se a Estrada do Alto tanto em direção à Barra da Tijuca (Av. Edson Passos) quanto em direção à Tijuca (Estrada das Furnas). Nesse caso, as linhas de ônibus indicadas são 301, 333, 308, 309 e 345. A Cachoeira das Almas, local liberado para banho nesse setor, fica a aproximados 3 quilômetros da entrada do Parque.

Aos que desejam visitar o Setor Serra da Carioca, sugerem-se os acessos pelos bairros Cosme Velho (R. Almirante Alexandrino) ou Alto da Boa Vista (R. Amado Nervo), ambas em direção às Paineiras e Corcovado. As linhas 583, 584, 569 e 570 são algumas das opções para se chegar ao Cosme Velho, local onde o visitante deve descer e seguir em carro particular, van ou táxi até as Paineiras, desfrutando de duchas ao ar livre e da vista de diversos mirantes ao longo da Estrada do Redentor. Outra opção é subir pela Rua Pacheco Leão em direção à Vista Chinesa e Mesa do Imperador através de carro, táxi ou bicicleta. Para subir caminhando, o visitante deve pegar um ônibus da linha 409 e saltar no ponto final, no Horto, seguindo pela estrada até entrar no Parque Nacional da Tijuca. O trecho entre o ponto final até as cachoeiras do Quebra e Box (ou Macacos) tem pouco mais de 2 quilômetros.

O Setor Pedra Bonita/Pedra da Gávea tem acesso pela Barra da Tijuca (Estrada Sorimã) e São Conrado (Estrada das Canoas), sendo indicado principalmente aos praticantes de voo livre e montanhismo em geral. É necessário transporte particular para chegar ao início da Trilha da Pedra da Gávea, que dista aproximadamente 1 quilômetros da via principal, mas existe a opção de pegar um ônibus em São Conrado (448 – Maracaí), que sobe pela Estrada das Canoas e segue até o Alto da Boa Vista passando pela Estrada da Pedra Bonita. Esse acesso leva ao Caminho da Pedra Bonita, que leva à rampa e aos atrativos da Pedra Bonita e Pico da Agulhinha.

O Setor Pretos Forros/Covanca ainda não tem estrutura para visitação e no momento, por estar em zona de recuperação, não está disponível à visitação.

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Ingressos

SERVIÇO CORCOVADO

Para quem vai em condução própria ou a pé

Compras de ingressos pelo site www.paineirascorcovado.com.br, mais informações (21) 2525-7074 ou 2525-7036.

Isentos de pagamento:
1- Crianças com até 12 (doze) anos de idade incompletos desde que acompanhadas de um adulto,
2- Guias de turismo só estarão isentos de pagamentos mediante apresentação da carteira da EMBRATUR devidamente atualizada,
3- Visitante brasileiro ou estrangeiro que demonstre possuir residência permanente no Brasil com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

Obs.: A entrada para o monumento fica na altura das Paineiras, onde há estacionamento para carros e motos. A partir daí, vans transportam os visitantes pelo restante do percurso até a estátua do Cristo Redentor.

Para quem vai de trem - Cosme Velho

Crianças menores de 6 anos e brasileiros maiores de 60 anos não pagam.
Compras no quiosque da RioTur (Rua da Candelária, 9 - Centro) ou pelo site www.tremdocorcovado.rio, mais informações (21) 2558-1329.

Para quem vai de van

Compras podem ser feitas na Bilheteria Local, em Copacabana na Praça do Lido, no quiosque do Largo do Machado ou pelo site www.paineirascorcovado.com.br, mais informações (21) 2225-7074 ou 2225-7036.

A ida à pé até o Cristo Redentor não é recomendada, por questões de segurança, tendo em vista que não há calçadas que possibilitem a subida com segurança dos visitantes.

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Atrativos

Sobre o Morro do Corcovado, uma montanha de pedra com 704 metros de altitude, encontra-se o monumento do Cristo Redentor. Avistado de toda cidade do Rio de Janeiro, este monumento foi eleito, em 2007, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno e neste ano de 2012, após nova votação, foi novamente eleito uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo.  A estátua foi inaugurada em 12 de outubro de 1931, depois de cerca de 5 anos em obra, tem 38 metros de altura e aproximadamente 1.100 toneladas. É a segunda maior estátua do Cristo do mundo.

Corcovado

Percorrendo os 7,5 quilômetros do Circuito do Vale Histórico o caminhante conhecerá as principais edificações, fontes e monumentos de interesse histórico-cultural do Setor Floresta. A trilha tem grau de dificuldade de moderado a alto.

O ponto de partida é o Playground da Capela Mayrink, passando pelo Centro de Visitantes, Barracão, a Cachoeira das Almas, Restaurante A Floresta e Ruínas do Midosi, Circuito das Grutas, Ruínas da Fazenda e terminando o primeiro dia no Restaurante Esquilos. O segundo dia passa ainda pelo Jardim dos Manacás, Cova da Onça, Açude da Solidão, Ruínas do Almeida e Hípica, retornando para a Capela Mayrink. Como pode ser observado com mais detalhes nos mapas abaixo:

Mapa do 1º DIA

Mapa do 2º DIA

Capela1

O Circuito dos Picos, com 19 quilômetros de extensão, passa pelos dez principais picos do Setor Floresta, incluindo os famosos Pico da Tijuca e Bico do Papagaio. Recomenda-se 2 ou 3 dias de caminhada, que podem ser percorridos separadamente. A trilha se inicia no portão da Praça Afonso Viseu e segue em direção ao Excelsior, passa por vários atrativos naturais e históriocos culturais ao longo de todo seu trajeto, como a Pedra do Conde, Morro do Anhanguera, Mirante do Excelsior, Pico da Tijuca, Bico do Papagaio, Morro da Taquara, Museu do Açude e Mirante da Cascatinha.

Mirante

Os pés do Cristo Redentor, a estrada das Paineiras é uma das suas vias de acesso. Ao longo do caminho pode-se deparar com algumas fontes de água mineral e até mesmo com duchas naturais, além de vários mirantes com vistas excepcionais da Zona Sul do Rio de Janeiro, incluindo a Lagoa Rodrigo de Freitas, as praias de Copacabana, Ipanema e Leblon e o Monumento Natural das Ilhas Cagarras. Nos finais de semana o trecho de 5 Km é exclusivo dos pedestres.

Paineiras

O Mirante Dona Marta está localizado na Estrada das Paineiras, a 364 metros de altitude. Por sua posição geográfica privilegiada, proporciona ao visitante uma vista detalhada da Cidade do Rio de Janeiro. Homenagem à mãe do Vigário Geral Clemente Martins de Mattos, antigo proprietário da Quinta São Clemente, o local dispõe de heliponto, sendo o primeiro ponto turístico no caminho que leva ao Corcovado.

Do mirante da Vista Chinesa, que foi construído entre 1902 e 1906 em homenagem aos chineses que trouxeram o cultivo do chá para o Brasil no início do século XIX, pode-se ver uma deslumbrante paisagem, como praticamente toda a zona sul da cidade e a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Vista Chinesa

Originalmente a área era constituída de um caramanchão de bambu e mesa de ripas de madeira, recobertos de vegetação. O lugar foi utilizado por nobres e burgueses para almoços campestres e recebia a visita de D. Pedro II, nos seus passeios à floresta. Com o passar do tempo se tornou parada obrigatória dos visitantes que buscam uma bela paisagem.

Mesa do Imperador

Exuberante queda d'água com 30 metros de altura, a Cascatinha Taunay encanta todo e qualquer visitante, mesmo os assíduos frequentadores do parque. Considerada um dos pontos turísticos que melhor retrata a Floresta da Tijuca, recebeu esse nome em homenagem ao pintor francês Nicholas Antoine Taunay.

Cascatinha

O Lago das Fadas, nome dado pelo segundo administrador da Floresta, o Barão d' Escragnolle, teve paisagismo original de Glaziou e situa-se num antigo charco que foi represado e restaurado pelo arquiteto Vladimir Alves de Souza em 1944.

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Localizado no término da Estrada do Excelsior, de onde se descortinam vistas para a vertente sul, centro e norte do PNT, o mirante foi construído na gestão do Barão d'Escragnolle (1874-1887), e situa-se a 4.556 km da entrada. O nome Excelsior renda uma homenagem ao romance homônimo de Longfellow.

Ao longo da Trilha Ciruclar Interna encontra-se um circuito de grutas, entre elas as Grutas do Belmiro e Luis Fernandes, que homenageiam dois homens que atuaram no reflorestamento da região em diferentes épocas e a caverna dos Morcegos, formada por uma imensa fratura com profundidade de mais de 100 m

Localizado no antigo Lago dos Porcos Selvagens (caititus), o açude foi construído no Sítio da Solidão, propriedade do Barão do Bom Retiro, no século XIX. Em 1944, foi reformado e transformado em lago.

O Bico do Papagaio tem seu cume a 989 metros de altitude e é um dos picos mais frequentados do Parque. Seu nome advém de sua semelhança com um bico de papagaio e do seu cume é possível vislumbrar uma das mais fantásticas vistas da cidade, destacando-se as praias da Barra e Recreio, com toda a baixada de Jacarepaguá ao fundo.

Bico do Papagaio

O Pico da Tijuca é o ponto mais alto do Parque Nacional da Tijuca, com 1.022 metros de altitude. Acessível por trilha ou escalada, seu platô permite observação da cidade em 360º, tornando-o uma referência carioca na prática do montanhismo.

A Pedra da Gávea, um imenso bloco monolítico de 842 m de altitude, sempre foi uma referência para navegadores por sua localização e formato. Somente em 1830 as primeiras expedições começaram a ser empreendidas ao seu topo, que, desde então, recebe grande número de visitantes em suas trilhas e encostas rochosas, tornando-se um ícone carioca para a prática do montanhismo.

Alto Pedra da Gávea - Peterson de Almeida

A Pedra Bonita, tem 696 m de altitude. Na época do Império, passou por algumas ações predatórias como a extração de carvão e o cultivo de flores e pequenas horticulturas. Além de excelente mirante, o local também abriga uma plataforma e uma rampa de salto muito utilizada por praticantes de voo livre.

Rampa voo livre

Também conhecida como Pedra Aguda, se destaca entre as montanhas do Parque por seu formato pontiagudo, apresentando uma caminhada curta, porém com alguns trechos acidentados. Essa montanha também é bastante procurada por escaladores, pois apresenta vias clássicas, com graus variados, como o Paredão Jorge Castro, XV de Novembro, Zaib, entre outros.

Agulhinha

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O Que Fazer

O PNT possui inúmeras atrações de lazer, contemplação da natureza e prática de esportes para os mais variados gostos e faixas etárias. Confira abaixo algumas dicas do que fazer e os locais mais adequados:

- Caminhada em trilhas: são cerca de 200 quilômetros de trilhas nos mais diversos graus de dificuldade. Idosos e pessoas com dificuldade de locomoção podem passear pela trilha Dom Pedro Augusto com equipamentos facilitadores para deficientes visuais e cadeirantes. Os mais aventureiros contam com trilhas de longo curso ou alto grau de dificuldade, como o Circuito dos Picos e a Pedra da Gávea.

- Corrida e Caminhada: o Parque possui diversas vias adequadas para corrida e caminhada em asfalto, com destaque para a área de lazer das paineiras (fechada para carros nos finais de semana) e as vias internas do Setor Floresta.

- Ciclismo: o ciclismo pode ser praticado em todas as estradas do PNT, com destaque para a Vista Chinesa, que recebeu sinalização de compartilhamento da via, proporcionando maior segurança aos ciclistas. Além disso, foram instalados totens com mapas e informações sobre a localização e altitude.

- Escalada: São mais de 300 vias de escalada nas montanhas do Parque. Iniciantes podem praticar no Campo Escola das Paineiras ou no Campo Escola 2000, próximo à gruta Paulo e Virgínia, no Setor Floresta. Os mais experientes podem aproveitar vias na Pedra da Gávea, Pico da Tijuca ou mesmo um bigwall no Corcovado.

- Banho de cachoeiras: o banho nas cachoeiras do Parque é um tradicional programa pós-praia dos cariocas. As cachoeiras do Horto (Primatas, Quebra, Chuveiro, entre outras), a Cachoeira das Almas e as duchas das paineiras são as mais famosas.

- Contemplação: desfrutar das belas vistas do Parque sem grande esforço é um dos programas preferidos no PNT. São inúmeros mirantes ao longo das estradas e trilhas, que oferecem vistas do Parque e da belíssima cidade do Rio de Janeiro. Começando pelo mais famoso de todos: o Corcovado. Para quem tem um pouco mais de disposição, o Mirante da Cascatinha, localizado no Setor Floresta, proporciona bela vista dos morros do Conde, Andaraí Maior e Tijuca com todo conforto do deck de madeira, recém-instalado no local.

- Voo Livre: a rampa de Voo livre da Pedra Bonita é uma das mais famosas e movimentadas do mundo.

 

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Orientações

Ao visitar o Parque Nacional da Tijuca tenha em mente que uma área protegida exige cuidado especial de seus visitantes. Observe as normas de uso público:

  • Os banhos de rio são permitidos no Parque, exceto no setor Floresta da Tijuca, onde só é permitido na Cachoeira das Almas e na Represa dos Ciganos, não sendo permitida a utilização de sabonetes, óleos e produtos de higiene pessoal.
  • É proibida a entrada e permanência de pessoas portando armas, materiais ou instrumentos destinados ao corte da vegetação, pesca e caça, ou quaisquer outras atividades prejudiciais à fauna e à flora, salvo aquelas necessárias à pesquisa científica, proteção e manejo da UC.
  • Não é permitida a utilização de aparelhos ou instrumentos sonoros coletivos dentro do Parque, exceto no interior das edificações.
  • É proibido acender fogueiras e velas.
  • É proibida a entrada e permanência de animais domésticos ou exóticos na área do Parque. Com exceção dos casos previstos na Lei № 11.126, de 27 de junho de 2005 (cão guia para cegos).
  • Não é permitido pernoitar no Parque,
  • A velocidade máxima permitida para veículos automotores dentro do Parque é de 30km por hora.
  • Não é permitido o uso de bicicletas nas trilhas do PARNA Tijuca.

Acesse o Guia de Conduta Consciente em Ambientes Naturais

 

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