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Unidade: Parque Nacional de Fernando de Noronha
Autores:Ricardo Araújo, Fabiana Bicudo e Mariana Reis (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
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Bioma: Marinho
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Objetivo |
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Qualquer elogio mais emocionado às belezas naturais de Fernando de Noronha não é exagero. Piscinas naturais e trilhas ecológicas atraem turistas de todo o mundo que se encantam com as águas esverdeadas e com as suas praias, sendo algumas com títulos de "mais bonitas do Brasil". Inserida nessa paisagem está uma biodiversidade única, protegida através do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. A Unidade de Conservação que em 2014 completou 26 anos, é formada por um ecossistema delicado, sustentando populações saudáveis de espécies que estão ameaçadas de extinção em outras regiões do país e do mundo. Por essa razão, o arquipélago pode ser caracterizado como um santuário para a biodiversidade. Todo esse paraíso ecológico fez a região ser reconhecida e tombada pela UNESCO em 2001, juntamente com o Atol das Rocas, como patrimônio mundial da humanidade. O principal trabalho do Parque com relação ao turismo está em minimizar os impactos da visitação pública à área e, para isso, algumas medidas vêm sendo adotadas há alguns anos. |
Desenvolvimento |
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Através de um projeto de longo prazo, busca-se melhorar o ordenamento e acesso aos atrativos turísticos no Parque, com o uso de tecnologias ambientalmente sustentáveis e o aperfeiçoamento de infraestrutura e serviços aos visitantes. O objetivo final é garantir a manutenção de estruturas, trilhas, sinalização e equipamentos, e proporcionar aos turistas uma visão de gestão eficiente, moderna e ambientalmente adequada. Com esse direcionamento, estudos técnicos sobre recuperação de trilhas, sinalização e capacidade suporte, por exemplo, passaram a subsidiar as decisões administrativas e a escolha de ferramentas e atos normativos adequados para estabelecer parâmetros que conciliassem conservação da biodiversidade local e visitação pública. Assim, foram determinados desde os investimentos necessários até as regras, contrapartidas e logísticas operacionais a serem aplicadas para alcançar os objetivos do Parque. Uma das questões desafiadoras para implementar o projeto foi a questão de recursos financeiros. O Estudo de Viabilidade Econômica demonstrou as possibilidades para a sustentabilidade financeira da iniciativa. Uma delas foi a geração de receita com a cobrança de ingressos. Hoje, 70% do valor do ingresso é revertido para melhorias diretas ao Parque, como reforma e manutenção de trilhas, distribuição de avisos, sinalização interpretativa, implementação e manutenção do Centro de Visitantes. Desta forma, todo visitante colabora diretamente com a conservação da Unidade. Para outros investimentos, a gestão do Parque elaborou um edital para a seleção de empresas que os pudessem realizar a gestão do turismo na região, a partir de garantias de conservação e sustentabilidade do serviço prestado. As medidas já vêm surtindo o efeito desejado. 70% do projeto já foi implantado, contando com 85% da mão de obra local. O ICMBio estima que houve diminuição de 80% das reclamações sobre a infraestrutura e serviços ofertados, ao mesmo tempo em que houve um aumento de avaliações positivas dos visitantes sobre o Parque. Também já se nota uma redução de impactos ambientais nas trilhas e áreas de visitação. Outras ações como coleta seletiva de resíduos, tratamento de águas servidas, coleta de água de chuva e uso de materiais reciclados nas estruturas também são pontos positivos na gestão mais sustentável da Unidade. |
Resultados | |
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Todo esse cuidado com a reserva e com o turista também já garantiu ao Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha um prêmio nacional de acessibilidade e o título de um dos melhores destinos para turismo no mundo. |