PROJETO ESTIMULA PROTAGONISMO JUVENIL PARA APOIAR MELHORIAS NA GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

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Autores:Gabriella Calixto Scelza e Tatiana Souza (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade); e Leonardo Rodrigues (Consultor).

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Bioma: Amazônia

 

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Objetivo
As Unidades de Conservação vêm, aos poucos, criando espaços para a participação dos jovens na sua gestão. O projeto "Jovens Protagonistas", realizado pela primeira vez em 2011, em Unidades de Conservação da Amazônia, foi implementado justamente para alcançar esse público, que possui grande potencial de participação e capacidade de transformar as realidades das Unidades de Conservação onde vivem. O trabalho, desenvolvido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, busca diagnosticar e fomentar o surgimento de novas lideranças jovens em áreas protegidas federais e seus entornos. Para isso, desenvolve ações de fortalecimento comunitário e leva conhecimentos sobre conservação, monitoramento de biodiversidade e educação ambiental aos participantes.<texto objetivo>
Desenvolvimento

O projeto é realizado em Módulos ou "Encontros", com temas e oficinas lúdicas que orientam o jovem para o exercício da organização social e gestão comunitária. Na sua primeira fase são desenvolvidos 10 módulos iniciais para integração do grupo e despertar do espírito protagonista entre os envolvidos. Na segunda etapa, os próprios jovens planejam e executam ações acompanhados pela equipe gestora do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

Os processos educativos são construídos coletivamente, aproximamos jovens beneficiários das Unidades de Conservação e estimulam a sua participação, envolvendo-os no contexto socioambiental, político, histórico e cultural dos seus territórios. A ideia central é ampliar o sentimento de pertencimento do jovem em relação às Unidades de Conservação e qualificar os grupos para apropriação dos instrumentos de gestão das Unidades. O projeto já foi aplicado na Floresta Nacional de Tefé, e nas Reservas Extrativistas do Rio Jutaí e Baixo Juruá, no Amazonas. Em 2014 começou a ser executado nas Reservas Extrativistas do Médio Juruá e do Rio Unini, também no Amazonas, e na Reserva Extrativista Marinha de Soure, no Pará. De acordo com os gestores, ao longo dos três anos de projeto em diversas áreas protegidas, o principal resultado foi a autodescoberta pelos jovens sobre seus potenciais como lideranças e a importância de sua participação para a melhoria da qualidade de vida local e conservação da biodiversidade. Com as oficinas, eles passaram a desenvolver ações para a melhoria da qualidade de vida das comunidades priorizando temas com foco em Juventude, como a melhoria da qualidade da educação no interior das Unidades de Conservação e adaptação dos conteúdos das escolas à realidade local.


Resultados

O envolvimento na gestão dessas Unidades também aumentou, com a participação dos jovens nos conselhos gestores de Unidades de Conservação, e em processos de elaboração de Plano de Manejo e de Acordo de Gestão. Outros destaques ficam por conta do envolvimento dos jovens em ações de manejo da biodiversidade como o pirarucu, quelônios e óleos vegetais, e a participação em associações locais e em movimentos sociais de maneira mais ampla.

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