Foi elaborado um formulário identificado como "Ficha de Avaliação da Gestão da Resex Terra Grande Pracuúba - 2013" contendo sete perguntas: (1) Como tem sido o atendimento que o ICMBio tem dado às demandas da comunidade? (2) Como você avalia o nível de presença institucional do ICMBio na Resex? (3) Você recebeu informações sobre o que foi discutido na última reunião do conselho? (4) O ICMBio tem sido claro em suas informações? (5) como você avalia a participação do ICMBio no alcance e/ou manutenção de políticas públicas sociais? (6) Como você avalia a relação da comunidade com o gestor da Resex? (7) No geral, como você avalia a atuação do ICMBio na Resex Terra Grande Pracuúba?. Todas as perguntas, exceto a terceira, tinham quatro opções de resposta: ruim, regular, bom e excelente, os quais eram identificados com emoticons que facilitavam a identificação das alternativas para aqueles que não eram alfabetizados. No final havia um espaço para identificar o nome da comunidade. Os formulários foram aplicados em 18 comunidades representantes de todos os seis rios que compõem a UC. As reuniões aconteceram no período de 10 a 27 de fevereiro de 2014 e contou com o apoio de uma equipe da UFPA. Para auxiliar os analfabetos no preenchimento dos formulários, além dos emoticons a equipe da UFPA ficou responsável por fazer a leitura conjunta com os comunitários, explicando cada item. Após coletados todos os formulários, os mesmos foram organizados em planilha excel para melhor sistematização das informações geradas. Para auxiliar na identificação dos pontos mais frágeis da gestão, ou seja, aqueles que receberam a nota ruim ou regular, foi elaborado uma fórmula Xi=((Siru * 2)+( Sireg))/2, onde: i – é a questão avaliada; ru – ruim; reg – regular. Optou-se por construir uma média ponderada para atribuir maior peso às respostas que foram identificadas como ruim. Devido à diferença de número de alternativas, a fórmula poderá ser aplicada para análise de todas as questões, exceto a terceira

Em ordem de insatisfação: 1 – baixa qualidade no atendimento às demandas da comunidade (X = 263,95); 2 – ausência institucional (X = 226,05); 3 – pouca participação do ICMBio no alcance a/ou manutenção de políticas sociais (X = 191,4); 4 – pouca clareza nas informações (X = 122,1); e, 5 – relação gestor-comunidade (X = 99,4). Identificando como os pontos mais frágeis da gestão do ICMBio a baixa qualidade no atendimento às demandas e a ausência institucional; e, os pontos mais fortes são a clareza das informações repassadas aos comunitários e a relação gestor-comunidade. Essas informações irão, a partir de então, direcionar as ações do ICMBio trazendo maior objetividade e eficiências em suas atividades.