Estado da Bahia sinaliza intenção de participar do Projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão

Técnicos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e do Instituto Estadual de Meio Ambiente da Bahia participaram da Reunião de Coordenação Conjunta do Projeto Corredor Ecológico do Jalapão e contribuíram com as discussões técnicas trazendo valiosas informações sobre a situação da área do projeto localizada no oeste baiano. “O estado da Bahia tem experiência no tema e reafirma a intenção em participar ativamente no projeto. Nossa equipe técnica é reduzida porem muito qualificada” reforçou Leonardo Euler. Um termo de reciprocidade está sendo preparado para oficializar a entrada do estado baiano no projeto.

Artigo 03   Reuniao conjunta V2 

O objetivo do encontro, realizado nos dias 8 e 9 na SEMADES em Palmas, foi fomentar a gestão integrada das unidades de conservação do Jalapão por meio da atualização do Plano Estratégico para a Gestão Integrada das UCs e da coleta de subsídios para elaboração das Diretrizes Operativas de Gestão Integrada.

Após a discussão para ajuste final do texto da missão e visão do projeto houve a apresentação pelos técnicos da ESEC/ICMBio sobre a experiência da visita técnica realizada no Mosaico Central Fluminense, no Rio de Janeiro. Koji Asano, chefe dos peritos da JICA, falou sobre exemplos de diferentes escalas de Corredores Ecológicos no Mundo. Casiana Moreira, consultora JICA, apresentou os resultados do projeto Agentes de Sensibilização Ambiental - ASAs do Jalapão, bem como as ações de educação ambiental planejadas para 2012.
 

UCs decidem seguir com o processo para o Mosaico do Jalapão

O destaque do encontro foi a decisão unânime pelos gestores das unidades de conservação de proteção integral, com exceção do Parque Estadual do Jalapão que ainda está sem gerente, de pleitear o reconhecimento da gestão integrada das UCs que formam o Mosaico do Jalapão.

Um mosaico de áreas protegidas é um instrumento gerencial que tem foco na gestão integrada das áreas protegidas, o que contribui diretamente com o ordenamento territorial e com a valorização da identidade regional. “As UCs não podem ser entendidas como ‘ilhas de biodiversidade’, o contexto onde a UC está inserida é fundamental para a viabilidade das espécies a longo prazo,” destacou Allan Crema, Coordenador do Projeto pelo ICMBio.

“Este momento é muito importante para o projeto porque vamos adiante com o processo oficial para o estabelecimento do Mosaico de Áreas Protegidas e, ao mesmo tempo, decidimos realmente instalar o corredor ecológico” comemorou Asano.


Autor: James Possapp.