if($formestructure): ?> endif;?> if($formestyle): ?> endif;?>
Unidade: Reserva Extrativista Mapuá
Autores: Realizadores: Diana de Alencar Meneses e Aline Cristina Leite (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Bioma: Amazônia
Arquivos para download
Objetivo |
---|
Escutar as comunidades e entender suas necessidades. Esses foram os primeiros passos dos gestores da Reserva Extrativista Mapuá para desenvolver, em conjunto com as famílias extrativistas, as estratégias para promover o uso sustentável e as alternativas de renda para os beneficiários da unidade de conservação.Ao longo de dois anos, os moradores participaram de ações do projeto Geração de Renda e Valorização Social. A idéia do projeto foi sensibilizar e capacitar os beneficiários para despertar uma maior participação social nos processos de gestão das áreas protegidas e ampliar sua interação com os demais atores envolvidos na região do Marajó. |
Desenvolvimento |
---|
Com apoio do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, da Cooperação Técnica Brasil e Alemanha, dos Institutos de Desenvolvimento Florestal e de Extensão Rural do Pará, diversas ações foram planejadas, otimizando os recursos disponíveis para alcançar o maior número possível de pessoas. A primeira delas foi a realização de diagnósticos que mostraram as necessidades e potencialidades das comunidades e, assim, traçar ações mais adequadas para cada realidade. Foram realizadas oficinas de manejo do açaí com distribuição de equipamentos de proteção individual; oficinas de organização social (associativismo e cooperativismo); oficinas caboclas; produção de biojóias e artesanato; cursos sobre produção de cosméticos a base de óleo de andiroba; além do trabalho sobre gênero. Um dos resultados importantes dessas oficinas foi a reestruturação da Associação de Moradores da Reserva Extrativista Mapuá (AMOREMA)e as demais associações que apóiam a organização das comunidades.A partir da associação, os moradores tiveram acesso ao PNAE(Programa Nacional de Alimentação Escolar) para comercializar produtos da agricultura familiar. Os moradores também implantaram hortas comunitárias, que favorecem a segurança alimentar das famílias envolvidas.Durante todo o processo de implantação do projeto, houve uma maior inserção social das mulheres que se organizaram através de uma associação específica para a apoiar a venda de produtos cosméticos e artesanatos. Além da fabricação local, obtida a partir de essências naturais da Amazônia, os produtos são envasados na própria comunidade, Essas atividades tiveram impacto muito positivo para as comunidades,como na geração de renda, na valorização comunitária ena melhoria da qualidade de vida das famílias. Ao mesmo tempo que os produtos chegavam nas cidades próximas com a marca da Reserva Extrativista, houve um reconhecimento da importância da Reserva Extrativista para a região. No início, algumas lideranças políticas eram contra a criação da Unidade de Conservação e após a chegada dos produtos com a marca da Reserva Extrativista nascidades próximas, aumentou o apoio e o reconhecimento da sua importância pela sociedade. Além de agregar valor de mercado ao trabalho das comunidades, ainda gerou uma identidade coletiva, contribuindo inclusive para melhora da autoestima das famílias. |
Resultados | |
---|---|
Além dos resultados diretos, "após o início do projeto, tivemos uma melhora significativa em todos os aspectos da gestão da Unidade de Conservação, como no combate ao desmatamento, uma vez que passamos a contar com o maior apoio das comunidades", explica Diana.Para avaliar o andamento das ações, durante os dois anos de desenvolvimento do projeto, a cada semestre foi realizada uma reunião de planejamento das ações e a cada três meses, reuniões de monitoramento para avaliar os resultados, os problemas e os êxitos. |