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Há cinquenta anos, 220 famílias moravam na Praia do Sono vivendo da pesca artesanal e da agricultura, como uma comunidade caiçara tradicional. Com a abertura da estrada Rio-Santos na década de 70, um grande especulador de terras comprou e indenizou 213 famílias, ficando apenas dezessete delas que lutaram bravamente pela posse de suas terras.
Os sobrenomes dessas famílias são: Castro, Santos e Araújo; todos descendentes de famílias portuguesas que aportaram na região.
Algumas famílias cultivam roça de mandioca para produção de farinha numa única casa de farinha existente que recorda a tradição da cultura alimentar. Atualmente moram na comunidade 60 famílias (286 pessoas), a maioria evangélica.
A maioria deles vive do turismo sazonal - verão e feriados prolongados, e da pesca artesanal, em menor escala.
O principal meio de hospedagem é o camping: são 17 áreas, onde se oferece infra-estrutura mínima.
Uma canoa de voga com quatro homens aportou na Ponta Negra, onde fundaram o vilarejo que hoje conhecemos.
Segundo os moradores locais, os nomes deles eram: Joaquim Costa, João Martim, Domingo Pedro e José Machado. Dona Erundina, uma das pessoas mais antigas da comunidade, diz que a vida era mais feliz no passado; todos eram muito saudáveis porque só se comia o que a terra produzia e o que o mar dava de peixe, e era uma abundância só.
Há trinta anos havia trinta casas; para ir até Paraty eram necessários três dias de viagem a pé passando pelo caxetal da várzea da caetana - e a viagem se resumia em comprar o estritamente necessário (sal, querosene, sabão, etc.).A compra era feita com dinheiro ou na troca do peixe seco que era levado até a cidade nas costas.
Hoje vivem na comunidade 35 famílias, totalizando 175 pessoas. Existem atualmente em torno de 100 casas, das quais a metade é usada no verão e feriados para aumentar a renda familiar através do aluguel. As atividades de camping não são incentivadas na Ponta Negra. Para chegar até lá, deve-se pegar uma trilha que leva aproximadamente 4 horas, ou barco na praia de Laranjeiras.
Trindade, até os anos 70, era uma comunidade tradicional de pescadores, que vivia da pesca artesanal e de sua cultura de subsistência. O contato com Paraty era feito raramente por uma trilha conhecida como "Caminho das Sete Voltas" cuja caminhada levava em média 8 horas. Era feito com o objetivo de trocar seus produtos (farinha de mandioca e peixe seco) por tecidos, querosene, tabaco, pinga e sal.
Com a abertura da estrada Rio-Santos e da estrada que liga esta à Trindade, a vila passou a receber turistas, ampliou sua infra-estrutura e passou a sofrer especulação imobiliária.
Atualmente Trindade conta com inúmeras pousadas, bares e restaurantes sendo muito visitada por suas belas praias e cachoeiras, bem como pelo acesso por trilha à piscina do Caxadaço.
O local possui um praia extensa cortada ao meio pelo rio Paraty-Mirim. Há ruínas de vários casarões, além de uma pequena Igreja chamada de Nossa Senhora da Conceição, construída em 1757 e recentemente restaurada.
A praia possui bares e telefone público. O acesso pode ser feito por estrada de terra que inicia no km 593 da rodovia Rio-Santos. Situada a 17,2 km de Paraty por estrada (9,6 km de asfalto mais 7,6 km por terra). Aproveite para se refrescar nas cachoeiras do rio Paraty-Mirim. A estrada de terra que leva à praia atravessa uma reserva indígena.
O Saco do Mamanguá é o único fiorde tropical da costa brasileira, uma entrada de mar de coloração esverdeada que se estende por 8 Km até se encerrar no mais bem preservado manguezal da Baía da Ilha Grande. Todo este maravilhoso cenário é margeado por montanhas íngremes de Mata Atlântica preservada, sendo habitado por uma comunidade caiçara que ainda preserva seu modo de vida tradicional - vivendo da pesca, artesanato e agricultura familiar.
Fontes:
http://www.paraty.tur.br/praias/praiadeparatymirim.php
http://sacodomamangua.com/paginas/index.html