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O PAN Manguezal iniciou o processo de Avaliação Final. É hora de medir os resultados alcançados por este importante Plano de Ação.
Para isso está sendo executada a Monitoria Final das Ações, através de um formulário virtual.
Vamos reunir informações sobre as conquistas, desafios e aprendizados, obtidos na implementação da estratégia de conservação e uso sustentável dos manguezais, nas diferentes regiões do Brasil.
Você articulador, colaborador, membro das comissões, integrantes das instituições parceiras, é convidado a preencher um formulário para cada ação do PAN que esteja envolvido.
Contribua com esta importante etapa de avaliação do PAN Manguezal.
Link de acesso ao questionário virtual:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd5oeIW93wH_kcwczvVHv0Bpc7yH9IFThhvB7iIvdCZsO7FSQ/viewform
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(21) 99151-6504 whatsapp
O ciclo do PAN Manguezal se encerrou em janeiro de 2020. Desde 2015, foram mais de 60 ações realizadas pelo ICMBio, membros do GAT, povos e comunidades tradicionais, representantes do poder público, de universidades e da sociedade civil.
Agora é hora de medir os resultados alcançados pela implementação desta política pública na costa brasileira!
O CNPT, em conjunto com a Coordenação de Identificação e Planejamento de Ações para Conservação (COPAN), e com apoio do Projeto TerraMar (MMA/GIZ) e da consultoria HabitatGeo, gostaria de convidar a rede de atores para participar da avaliação final do PAN Manguezal.
Serão realizadas cinco etapas:
• Monitoria virtual das ações: outubro a dezembro de 2020;
• Reuniões virtuais regionais com representantes do GAT: novembro de 2020;
• Reunião virtual nacional do GAT, CNPT, COPAN, TerraMar (MMA/GIZ) e parceiros: dezembro de 2020;
• Diálogos virtuais com a rede de atores: janeiro a abril de 2021;
• Oficina nacional de avaliação final do PAN: maio de 2021.
Participe e contribua com a avaliação final desta importante política pública que visa a conservação das espécies ameaçadas e de importância socioeconômica do ecossistema manguezal.
Em caso de dúvidas, entre em contato conosco.
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
A valorização, conciliação e disseminação dos conhecimentos científico e tradicional é uma das premissas de atuação do CNPT.
Diante dessa missão, o Analista Ambiental Marcelo Derzi Vidal, doutor em Biodiversidade e Conservação e integrante da equipe do CNPT, ministrará nesta terça-feira (29) a palestra "Turismo com fauna em Unidades de Conservação – pesquisando, manejando, melhorando", para estudantes do Programa de Pós-graduação em Ecoturismo e Conservação da UniRio, nível mestrado.
As interações turísticas com a fauna silvestre têm o potencial de auxiliar na conservação das espécies, satisfazer as expectativas do visitante e promover a geração de renda nas comunidades receptoras.
No entanto, sendo desordenadas, podem atuar como vetor de estresse e ameaça para a fauna e para os visitantes.
A palestra apresentará experiências de turismo com fauna em diversas regiões brasileiras e discutirá estratégias de pesquisa e manejo envolvendo as interações turísticas com botos-cor-de-rosa (Inia geoffrensis), jacarés (Caiman crocodilus e Melanosuchus niger) e cavalos-marinhos (Hippocampus reidi).
Dentre os desafios das interações com os animais destacam-se a oferta de alimentos que não compõem o cardápio natural das espécies, o excesso de visitantes envolvidos, a pouca informação repassada sobre aspectos biológicos e conservacionistas das espécies, e a insuficiente fiscalização das interações por parte dos órgãos ambientais.
Por outro lado, chama atenção as oportunidades de desenvolvimento e qualificação das experiências de turismo com fauna. A exploração do turismo embarcado não motorizado, o turismo científico e o turismo de base comunitária são alguns modelos que podem ser desenvolvidos.
Parabéns a todos os envolvidos nesta importante ação de levar conhecimento aos futuros profissionais com atuação multidisciplinar nas áreas protegidas brasileiras.
www.icmbio.gov.br/cnpt
@cnpt.icmbio
O projeto, "Monitoramento, avaliação e mitigação dos impactos negativos das interações turísticas com botos e jacarés no Baixo Rio Negro, Amazônia Central", coordenado pelo Analista ambiental Marcelo Derzi Vidal, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais(CNPT/ICMBIO) está entre as 28 propostas finalistas – entre 473 inscritas – que seguirão para a última etapa do programa "Teia de Soluções", iniciativa lançada este ano pela Fundação Grupo Boticário, que busca identificar, aprimorar e apoiar soluções inovadoras para alavancar o turismo em áreas naturais no Brasil.
PROJETO SUBMETIDO
O projeto propõe desenvolver um conjunto de ações que buscam monitorar, avaliar e propor estratégias para mitigação dos impactos negativos das interações turísticas com botos cor-de-rosa (Inia geoffrensis) e jacarés (Caiman crocodilus e Melanosuchus niger) no Baixo Rio Negro, AM.
Atualmente, as interações com estes grupos são baseadas em oferta alimentar aos cetáceos e captura temporária dos crocodilianos. A proposta encaminhada busca gerar informações que levem a novas formas de interagir turisticamente com estes animais por meio de atividades qualificadas e de baixo impacto, que contribuam para o bem-estar das espécies, satisfação dos visitantes e geração de renda para as comunidades locais, além de ofertar um arcabouço robusto para fomentar a tomada de decisão por parte de órgãos governamentais das áreas de meio ambiente e turismo, empresários, comunidades tradicionais locais e demais atores interessados pela temática de turismo com fauna silvestre no território brasileiro.
Turista durante a interação com botos
O projeto envolve um grupo interdisciplinar de profissionais vinculados ao CNPT/ICMBIO, ao Amazonas Cluster de Turismo, à Universidade Federal do Amazonas, à Universidade do Estado do Amazonas, ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, e à Fundação Oswaldo Cruz.
Os profissionais envolvidos têm ampla experiência no desenvolvimento de projetos socioambientais na Amazônia brasileira. A iniciativa conta ainda com a parceria de associações representativas de guias e condutores de turismo que atuam na região do Baixo Rio Negro.
As 28 propostas finalistas avançam para última etapa da "Teia de Soluções", na qual participarão de um processo que envolve mentoria e aperfeiçoamento. Os melhores projetos terão apoio financeiro da Fundação Grupo Boticário para serem executados.
Esqueleto de peixe-boi encontrado na Ilha do Gato
Uma ação integrada entre três Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação do ICMBio – o da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais (CNPT), o de Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene), e o de Mamíferos Aquáticos (CMA) – possibilitou a concepção e aplicação piloto de um projeto inovador de monitoramento comunitário de peixes-bois-marinhos (Trichechus manatus). O monitoramento participativo aproveita as saídas para o mar de pescadores artesanais para registrar a ocorrência e mapear o uso do ambiente nas unidades de conservação federais pelos peixes-bois, espécie classificada no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção como "Em perigo".
HISTÓRICO DO MONITORAMENTO DE PEIXES-BOIS
Os peixes-boi são monitorados desde a década de 1990 por meio de diferentes estratégias. A Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais e a APA da Barra do Rio Mamanguape têm um longo histórico de resgates, reabilitação, reintrodução, capturas e monitoramento por telemetria. O CMA também utilizou por mais de uma década a metodologia de ponto fixo de observação, com a construção de torres de monitoramento espalhadas do Maranhão a Alagoas em importantes áreas de ocorrência.
As atividades voltadas à conservação do peixe-boi marinho tiveram início no estado do Maranhão com a expedição "Igarakuê" (1992), e em 2001 foi criada a base do CMA na estrutura do IBAMA, que realizava campanhas informativas e resgate de animais. Em 2007, implantaram uma destas torres de observação de peixes-bois em vida livre na Ilha do Gato, em Humberto de Campos (MA), onde o monitoramento era realizado por um comunitário local. Em 2015 várias bases do CMA foram fechadas, e dentre estas, a base do estado do Maranhão.
Apesar do fechamento da Base do CMA em São Luís (MA), os longos anos de trabalho deixaram frutos para a conservação dos peixes-bois. Na comunidade Ilha do Gato, o monitor (da comunidade) continuou a realizar o avistamento na torre de observação com o apoio da Prefeitura municipal, e a comunidade, a realizar o Festival de Preservação do Peixe Boi, iniciado em 2007.
RESERVAS EXTRATIVISTAS DO LITORAL DO MARANHÃO
O CNPT/ICMBio, coordenado por Gabrielle Soeiro, foi responsável, com diversas parcerias, por ações de elaboração dos estudos socioambientais para criação de três Reservas Extrativistas no Maranhão decretadas em 2018: Itapetininga (município de Bequimão), Arapiranga Tromaí (municípios de Carutapera e Luís Domingues) e Baía do Tubarão (municípios de Icatu e Humberto de Campos). Durante a elaboração destes estudos, coordenados pela analista ambiental Anna Karina Araújo Soares, o CNPT se deparou com frutos do trabalho do CMA e iniciou a concepção do projeto de monitoramento comunitário, em parceria com o Cepene, coordenado pelo analista Leonardo Messias, e com o analista ambiental da Resex Marinha da Lagoa do Jequiá, Iran Normande.
O PROTOCOLO DE MONITORAMENTO COMUNITÁRIO
Os pescadores destas comunidades avistam com frequência peixes-boi em seus locais de pesca (pesqueiros) ou durante seus deslocamentos, e possuem notório saber sobre seus territórios. Assim, o projeto visa desenvolver e aplicar um protocolo de avistamento de peixe-boi em vida livre em unidades de conservação federais, coletando dados de ocorrência e avistagens de peixes-bois durante as atividades de rotina de pescadores das comunidades no interior ou entorno da UC.
O piloto aplicação do protocolo ocorre na Ilha do Gato, Reserva Extrativista Baía do Tubarão/MA, devido ao histórico de envolvimento da comunidade com a espécie e com os centros, CMA e CNPT.
Em 2018 foi realizado, pelo CNPT, o levantamento de informações com aprofundamento de dados sobre a Ilha do Gato. O protocolo foi criado no ano de 2019 em uma parceria entre as equipes do CNPT, CEPENE e RESEX Marinha da Lagoa do Jequiá. "A base do processo é a motivação, capacitação e integração da população tradicional local, que planejam juntos atividades que permeiam reuniões, mutirões, oficinas, vídeos, intercâmbios e atividades práticas", diz a analista ambiental, Anna Karina Araújo.
Equipe de ambientalistas desenvolvendo o Projeto de Monitoramento
Ainda em 2019, foi realizado a montagem de um esqueleto de peixe-boi que estava enterrado na ilha (que contou com o apoio do Instituto Amares), a idealização do Espaço Peixe Boi (apoiado pela gestão da Resex), a reforma e limpeza de maquetes e painéis informativos (apoiado pelo Cepene), reuniões do grupo de mulheres do Gato e a 1ª oficina de monitores da Ilha (apoiado pela colônia de pescadores de Humberto de Campos e engenheira de pesca Laís Mello).
1ª Oficina de Monitores Comunitários na Ilha do Gato, Município de Humberto de Campos-MA
Nesta oficina de desenho do protocolo houve a definição do método de registro e transmissão dos dados de duas formas: planilhas elaboradas de maneira participativa e adaptadas à realidade local ou envio de áudios para grupo de WhatsApp instituído para este fim. A frequência de preenchimento de planilha ou envio dos áudios ocorrerá diariamente ou sempre que houver avistagem de ao menos um peixe-boi. Foi elaborado ainda um roteiro ilustrado voltado a monitores com menor escolaridade. A ideia é, por meios didáticos, ter informações mínimas para o monitoramento de peixe-boi.
O protocolo é aplicado pelo CNPT e monitores, e os dados serão sistematização e avaliados pelo CMA, e em seguida discutidos junto com os monitores em constante aprimoramento da técnica e integração de saberes acadêmicos e tradicionais. Segundo o analista ambiental, Iran Normande, "o projeto apresenta baixo custo e alta capacidade de replicação, podendo ser aplicado em outras unidades de conservação com ocorrência de peixes- -boi, ampliando a capacidade de coleta e análise de dados por parte do ICMBio em regiões onde estes dados são deficitários, ao tempo que engaja as comunidades locais em ações de conservação dos peixes-bois".
Na reestruturação do ICMBio em 2020, com a publicação da Portaria nº 554, de 25/05/2020, o projeto de conservação dos peixes-bois retornou a coordenação ao CMA, assim mais um centro de pesquisa embarca na parceria com o CNPT para aperfeiçoamento e publicação do protocolo de monitoramento comunitário do peixe-boi. O projeto contribui para o monitoramento da biodiversidade, avaliação da afetividade das áreas protegidas no bioma marinho costeiro e integração de saberes tradicionais na conservação da espécie e gestão dos territórios.